Você sabia que, segundo a empresa de cibersegurança dfndr lab, em média 17 mil pessoas são vítimas de golpes bancários apenas no Brasil?
Se você já foi vítima, então deve saber como é difícil ter todos ou uma parte considerável dos seus ganhos nas mãos de bandidos que precisaram de minutos para conseguir seu suado dinheiro.
Esse tipo de golpe cresceu mais de 300% durante a pandemia, o que é muito preocupante.
De qualquer forma, você pode ficar despreocupado. Afinal, é possível evitar esse tipo de situação de várias formas, principalmente sabendo quais são os modelos de golpe mais aplicados.
Você também pode ter de volta o dinheiro que perdeu em golpes bancários.
Índice
Os tipos mais comuns de golpes bancários
Saber quais são os golpes mais comuns é muito importante para estar mais atento a como os bandidos agem e, principalmente, como você pode lidar com essa situação.
O crime virtual
O primeiro dos casos e o mais comum de todos é o crime virtual, onde o bandido pega dados do cartão de crédito, senha bancária, ou outras informações que acessem a conta da vítima.
A melhor forma de se livrar disso é nunca fornecer senhas do cartão ou do banco para quem solicitar.
Seu banco nunca vai pedir sua senha, já que tem outras formas de acessar sua conta.
Outro ponto importante é que você evite ao máximo usar seus dados bancários, seja do cartão ou do internet banking, em computadores públicos ou de pessoas que você não tenha 100% de confiança.
Boleto falso
O segundo golpe mais comum é o do boleto falso.
Nesse caso, os bandidos mandam um e-mail que parece legítimo. Eles dizem representar uma loja em específico, com uma oferta que parece muito boa para ser verdade.
No entanto, o que acontece é que você, além de dar esse dinheiro para criminosos que não representam a empresa, está facilitando o acesso deles aos seus dados.
Você pode evitar essa situação analisando o remetente do e-mail enviado a você e comparando com o e-mail de vendas da empresa que o criminoso está dizendo representar.
Documentação
O terceiro dos golpes bancários da nossa lista é o da documentação, onde os golpistas vão pedir foto do seu RG ou CPF.
Nesse caso, eles podem usar seu RG e CPF para fazer empréstimos ou financiamentos em seu nome.
Não cair nesse golpe é simples. Basta você nunca fornecer seus dados para pessoas que não são de confiança e jamais mandar fotos de documentos a quem pedir.
O falso motoboy
Outro golpe muito comum é o do falso motoboy. Uma pessoa que diz ser do banco entra em contato dizendo que seu cartão foi clonado, e sugerindo que você corte ele ao meio e solicite outro, além de pedir sua senha.
Os fraudadores dizem também que estão enviando um motoboy para buscá-lo. Dessa forma, os criminosos usam o seu cartão, mesmo com ele cortado ao meio, pois apenas o chip precisa estar intacto.
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Como agir após ser vítima de golpes bancários?
Agora que você sabe quais são os golpes bancários mais comuns, vamos entender então o que fazer ao ser vítima de um.
Mesmo que evitar ser vítima de golpes bancários não seja tão difícil, pode ser que você ou alguém que você conheça caia em algo assim.
Dessa maneira, a primeira coisa que você deve fazer imediatamente após saber que foi vítima é contatar o banco.
Dependendo do tipo de situação, você pode ter até facilidade em ter o dinheiro de volta se identificar rapidamente que foi vítima. Isso vai evitar um longo processo até ter o dinheiro de volta.
A segunda coisa é fazer um boletim de ocorrência. Para isso, é sempre importante salvar o contato da pessoa que entrou em contato com você e que te aplicou algum desses tipos de golpes bancários.
Fazendo isso, vai ser fácil saber quem foi o criminoso e provar que realmente foi vítima de um golpe.
O que nos leva ao terceiro passo. Pode acontecer do banco simplesmente não querer te reembolsar o dinheiro. Saiba, entretanto, que você tem esse direito por lei se provar que foi uma vítima.
Nesse caso, se a polícia tem a informação de quem te aplicou o golpe, vai ser mais simples reaver o dinheiro.
Golpes bancários podem ser comuns, mas se proteger deles não é tão difícil quanto se pensa. Esteja sempre atento e siga as recomendações.
Os nossos advogados ficam à disposição para falar mais sobre o tema ou ajudar você quando o banco não quiser reembolsá-lo. Para isso, preencha o formulário ou clique no ícone do WhatsApp, ao lado, e nos explique o que você precisa.